
As Virgens Suicidas, 1999
Houve um tempo que as lágrimas pararam de correr. Agora eu fico acordada de madrugada na privacidade selada da minha imaginação, e mesmo durante o dia só fico na cama. Embora essa vida seja triste, é mais segura pra mim. O fato de eu não tentar fazer mais nada, na minha cabeça, justifica o fato de eu não conseguir. As coisas têm sentido.
Minha mãe não aceita eu passar os meses jogada nesse ócio, pra ela é como uma depravação - embora saiba que a minha doença que me desgastara. Eu estou corrompida mesmo, cheia de heranças ruins, mas quem pode me apontar o dedo? Eu não tenho culpa, sou apenas parte de um sistema onde as pessoas não se importam umas com as outras, eu sei disso, e sei que assim como eu, há mais pessoas com os mesmos problemas e é provável que eu fale com algumas rotineiramente, sem fazer ideia daquilo que enfrentam.
Eu não faço qualquer coisa nem por mim mesma, como alguém há de esperar que eu faça por outra pessoa, e como hei eu mesma de esperar qualquer coisa de alguém? O fato é, eu não espero.
Não gosto de muitas surpresas em minha vida, uma vez que essas se provaram traiçoeiras e vazias, fiquei muito cansada de me olhar no espelho e ver um rosto desconhecido, e sinto náuseas ao pensar em conhecer a fundo um alguém que mexa comigo.
Sou mesquinha e catatônica, se te escrevo é porque você faz parte desse enredo ensaiado, e se eu te aceito na minha vida só pode ser por amor.
Perdoe-me por não saber oque fazer com ela.
Eu me arrependo de todas as fronhas molhadas e de todo o suor que a minha ansiedade e desconforto proporcionam. Me arrependo de todos os palavrões chulos ditos no meio de um dia relativamente bom. Eu sei, não tenho do que reclamar. Eu sei, sou o maior dos meus problemas.
Eu ainda oscilo entre a aceitação e a culpa. Me ajude a achar uma alternativa melhor.
Eu não faço qualquer coisa nem por mim mesma, como alguém há de esperar que eu faça por outra pessoa, e como hei eu mesma de esperar qualquer coisa de alguém? O fato é, eu não espero.
Não gosto de muitas surpresas em minha vida, uma vez que essas se provaram traiçoeiras e vazias, fiquei muito cansada de me olhar no espelho e ver um rosto desconhecido, e sinto náuseas ao pensar em conhecer a fundo um alguém que mexa comigo.
Sou mesquinha e catatônica, se te escrevo é porque você faz parte desse enredo ensaiado, e se eu te aceito na minha vida só pode ser por amor.
Perdoe-me por não saber oque fazer com ela.
Eu me arrependo de todas as fronhas molhadas e de todo o suor que a minha ansiedade e desconforto proporcionam. Me arrependo de todos os palavrões chulos ditos no meio de um dia relativamente bom. Eu sei, não tenho do que reclamar. Eu sei, sou o maior dos meus problemas.
Eu ainda oscilo entre a aceitação e a culpa. Me ajude a achar uma alternativa melhor.
<3
ResponderExcluir*.*
ResponderExcluirFeliz Natal!
Bjo
http://emrenovacao.blogspot.com.br/
Yulsi também não gosto de muitas surpresas geralmente elas são ruins, Yulsi Feliz Natal beijos.
ResponderExcluirBlog /Fan Page / TSU/
Que lindo! Você escreve bem, gostei muito.
ResponderExcluirBeijos,
www.destemidagarota.com
Também as vezes reclamo quando não tenho que reclamar. E depois me arrependo, porque vejo que tem gente passando por coisas muito piores. Enfim, EU LEMBRO DO SEU BLOG! O Risosshi. Realmente, você sumiu, mas que bom que voltou pra matar as saudades. Estarei sempre aqui, tá? Feliz Natal! :)
ResponderExcluirBitocas!
www.likeparadise.com.br
Que amorzinho
ExcluirO mesmo pra você ;)
Você escreve muito bem, flor... parabéns. bjs e boas festas
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